Um luzeiro
Uma flor
Encontro marcado
Diante dela manhã
Não é amor
Quando a luz se apaga
Pouco haver o que sobrou
Ou tudo não passa de mágoa
Não é mais a mesma coisa
Uma foto envelhecida
Só cinza e branco
Veja as nossas vidas
Pode chamar de saudade
Sinta-se como quiser
Só não há por que
Pensar que existe vida
Nestas plantas mortas
O improvável ainda me assusta
Estou andando só eu nem me lembro quanto
Precisamos do mesmo
Não mais um do outro
As minhas mãos tremem
Isto não pode ser bom
A vida continua
É loucura , viver o que já não é.
Norman Martins
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
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